today-is-a-good-day
19.7 C
São Paulo
sexta-feira, março 29, 2024

Fotos de crianças estudando em sala de aula debaixo de um viaduto

- Publicidade -

Serão reais as fotos que mostram crianças estudando em uma sala de aula improvisada embaixo de uma ponte?

As imagens apareceram no Facebook e em diversos blogs: crianças estudando, sentadas no chão de terra, em uma “sala de aula” montada debaixo de um viaduto.

Será verdade? Será que isso é aqui no Brasil?

Muitas pessoas ficaram curiosas em saber se as fotos são reais mesmo ou se trata de alguma propaganda ou montagem da web.

Fotos mostram alunos estudando debaixo de uma ponte! Será verdade? (foto: Reprodução/Facebook)
Fotos mostram alunos estudando debaixo de uma ponte! Será verdade? (foto: Reprodução/Facebook)

 

Verdadeiro ou falso?

As imagens são reais! Foram tiradas na Índia e publicadas na web em abril de 2012!

Essa sala de aula improvisada é o resultado da determinação de um indiano (que se tornou um herói na cidade de Nova Deli, capital daquele país). Desde 2011, Rajesh Kumar Sharma, um vendedor em uma loja na cidade de Sankarpur, doa 2 horas de seu tempo para ensinar 30 crianças carentes no chão de terra, debaixo de um viaduto do metrô.

escola_ponte1

Obrigado a deixar os estudos no 3° ano da faculdade por não poder pagar pelo curso, Rajesh disse ao jornal Indian Express que não quer que outras crianças tenham o mesmo destino.

- Publicidade -

Além de ensinar em sua sala de aula ao ar livre, atualmente Rajesh Kumar Sharma também leciona para crianças em outras cidades na Índia.

escola_ponte3

Sabe quanto ele cobra por isso? Nada!

escola_ponte2

Mais fotos podem ser vistas aqui:

 

Assista a seguir a uma matéria feita pela agência Barcroft Media sobre o professor e sua sala de aula (tá em inglês, mas dá pra entender boa parte):

[iframe: width=”590″ height=”332″ src=”http://www.youtube.com/embed/md93KHVFF5c” frameborder=”0″ allowfullscreen]

 

Conclusão

Fotos reais. A sala de aula existe mesmo na Índia e é mantida por voluntários.

 

- Publicidade -
Gilmar Lopes
Gilmar Henrique Lopes é Analista de Sistemas. Trabalha com PHP e banco de dados Oracle e é especializado em criação de ferramentas para Intranet. Em 2002, criou o E-farsas.com (o mais antigo site de fact checking do país!) que tenta desvendar os boatos que circulam pela Web. Gilmar também tem um espaço semanal dentro do programa “Olá, Curiosos!” no YouTube e co-apresenta o Fake em Nóis ao lado do biólogo Pirulla! Autor do livro de ficção Marvin e a Impressora Mágica!

Últimas Atualizações

- Publicidade -Compre o livro Marvin e a impressora Mágica de Gilmar Lopes

Ajude a Manter o E-farsas

- Publicidade -

Checagens Relacionadas

9 COMENTÁRIOS

  1. Acho que o que isso mostra é que a educação depende não só de recursos para acontecer, mas sobretudo de vontade e determinação para que aconteça. E a atitude de Rajesh Sharma é o exemplo a ser lembrado e seguido por todos, mas principalmente pelos que trabalham pela educação pública, em todos os níveis. Lembro que o Brasil, 7ª economia do mundo, figura em 88º lugar no ranking da educação feito pela UNESCO em 2011 e em 53º no PISA 2012.

  2. Os sofativistas do feicibuqui compartilham as fotos, mas não sai disso. Pois afinal de contas, é a única coisa que esses filhos de boas mães sabem fazer.

  3. Se fosse no Brasil, esse benfeitor seria preso, multado e punido pela sociedade hipócrita e pelas entidades que “cuidam” dos direitos humanos e das crianças e adolescentes. Aqui não se pode fazer o bem do modo que dá, toneladas de alimentos são jogados fora pois não se pode repassar a quem queira pois a pena é gravíssima. Um atleta não pode dar aulas de educação física ou artes marciais se não tiver o CREEF sob pena de não poder mais participar de competições. Esse é País das leis absurdas, que todo ano perde talentos para outros países e o povo aplaude em pé!

    • Concordo com você em grande parte, com exceção de um ponto: por mais que o CREF seja uma piada na maioria dos estados, um atleta é nada mais que uma pessoa que sabe reproduzir, não ensinar… O que precisamos, para todos os tipos de “talentos”, é de investimento e não caridade… Quando você diz em um atleta entrar numa escola para dar aulas de Educação Física, soa muito bonito (muito mais se for de alto-rendimento e competidor de ponta), porém um atleta de futebol irá trabalhar na escola com rugby? Ou lutas?

      Escolinhas, ONG’s, projetos e qualquer coisa desse gênero deve ser visto como tapa-buraco… E apenas.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui