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sexta-feira, abril 19, 2024

Foto mostra cachorro no carrinho e criança na coleira!

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Inversão de valores? Será que a imagem de um cachorrinho sendo levado em um carrinho de bebê e uma criança sendo levada na coleira é verdadeira ou falsa?

A foto apareceu nas redes sociais  no final da primeira quinzena de novembro de 2016 e mostra uma situação um tanto inusitada: Enquanto uma mulher caminha pelo shopping com o seu cãozinho em um carrinho de bebê, outra mulher conduz uma criança presa a uma coleira!

Só no Facebook a fotografia foi compartilhada milhares de vezes, além de inúmeros comentários indignados com a cena.

Mas será que essa imagem é verdadeira ou falsa?

Enquanto uma mulher passeia com o seu cão em um carrinho de bebê, outra passeia com seus filhos na coleira! Será verdade? (foto: Reprodução/Facebook)
Enquanto uma mulher passeia com o seu cão em um carrinho de bebê, outra passeia com seus filhos na coleira! Será verdade? (foto: Reprodução/Facebook)

Verdade ou farsa?

A imagem foi usada para ilustrar uma reportagem publicada pela Revista do Correio e foi reproduzida no blog do jornal Correio Braziliense no dia 13 de novembro de 2016. A matéria fala sobre ao novo conceito Pet Friendly (onde o cliente pode visitar levando seu animal de estimação) que está sendo adotado por vários shoppings e restaurantes no Brasil.

A fotografia foi tirada por Jhonatan Vieira, a serviço da CBFotografia, e é real!

A polêmica da coleira

Quanto ao fato da criança usando coleira, trata-se de uma mochila usada há muitos anos – principalmente fora do Brasil, como podemos ver nessa matéria do site Vila Mulher. Abaixo, um exemplo desse acessório, à venda na Amazon:

Reprodução/Amazon
Reprodução/Amazon

Conclusão

A foto é verdadeira!

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Gilmar Lopes
Gilmar Henrique Lopes é Analista de Sistemas. Trabalha com PHP e banco de dados Oracle e é especializado em criação de ferramentas para Intranet. Em 2002, criou o E-farsas.com (o mais antigo site de fact checking do país!) que tenta desvendar os boatos que circulam pela Web. Gilmar também tem um espaço semanal dentro do programa “Olá, Curiosos!” no YouTube e co-apresenta o Fake em Nóis ao lado do biólogo Pirulla! Autor do livro de ficção Marvin e a Impressora Mágica!

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15 COMENTÁRIOS

  1. Desculpa, mas qual o problema da mulher levar a cachorrinha no carrinho?

    Esse pessoal que escreveu comentários irados e indignados no facebosta (quando se fala redes sociais, subentenda-se apenas e tão somente o facebosta) são uns merdas. Um bando de filhos da puta mostrando uma falsa comiseração e que, na vida real, quando encontram um mendigo na rua, mudam de calçada e apressam os passos fingindo estar muito ocupado e fingindo que não viram o mendigo.

    Aguardando o pessoal que vestiu a carapuça vir me xingar. Virou rotina.

  2. No Brasil há “coleiras” que se prendem ao pulso da criança. É possível ver alguns pais conduzindo seus filhos assim. Aqui em São Paulo pelo menos.

    • Minha mãe iria adorar se tivesse uma coleirinha dessas de pulso quando eu era criança, há 40 e tantos anos. Ela sempre diz que eu tenho sorte dos meus filhos não serem “virados no bode” como eu era…

  3. Essa mochila é comum fora do Brasil. Em Lisboa e em Buenos Aires vi várias pessoas usando o acessório, principalmente turistas andando com os filhos em áreas movimentadas. Nenhum problema nisso.

  4. Essa “coleira” de criança me fez rir muito uma vez. Estava na fila do caixa de uma farmácia e em um momento entrou uma mulher com seu filho de 3 ou 4 anos. A criança estava com um acessório parecido com a da foto do post e sua mãe segurando pela cordinha. Algumas pessoas acharam interessante (inclusive eu e minha namorada), já que nunca tínhamos visto tal acessório.

    Ai do nada entra uma mulher na farmácia e começa a falar com essa mãe que aquilo era absurdo, que a criança não era cachorro para ficar com coleira, etc. A mãe simplesmente escutou tudo e assim a mulher se calou ela disse: “Isso não é uma coleira, seria se a corda estivesse no pescoço do meu filho. E outra, o filho é meu e eu cuido dele do jeito que eu quero. Pouco me importo se você gostou ou não gostou.”

    Depois que ela disse isso, ela pegou o filho e saiu da farmácia. A mulher que escutou o que não queria ficou lá parada por alguns segundos sem reação. Só sei que uns funcionário, outros clientes e eu seguramos para não rir.

    • Concordo! Animais devem ser respeitados mas como animais. Não concordo quando alguém diz que seu animal de estimação é seu “filho”, por mais que seja um “membro” da família, afinal essa pessoa não gerou esse animal. E sobre a imagem, ela é real mas certamente foi encenada.

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