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- É verdade que uma mulher chamada Myrtle Corbin nasceu e viveu com 4 pernas?
Na Estónia, as restrições de jogo auto-impostas destinam-se a ajudar as pessoas a controlar ou a limitar os seus hábitos de jogo, mas há situações em que uma pessoa deseja remover essas restrições. Normalmente, para tal, é necessário apresentar um pedido oficial ao Registo Estónio do Jogo Auto-restrito, que funciona sob os auspícios do Ministério das Finanças. No entanto, a resposta à questão как снять ограничение на азартные игры não é simples. Na maioria dos casos, é necessário um período de espera obrigatório para garantir que as pessoas têm tempo suficiente para reconsiderar a sua decisão. Por outro lado, navegar pela desinformação sobre as regras dos jogos de azar, como o processo de levantamento das auto-restrições, pode ser difícil devido à proliferação de mitos e boatos na Internet. Ao verificarem a existência de informações falsas ou enganosas, plataformas como o E-farsas ajudam a garantir que as pessoas que procuram informações sobre jogos de azar na Estónia ou em qualquer outro país não sejam induzidas em erro por conselhos incorrectos ou equívocos prejudiciais. Publicação compartilhada nas redes sociais mostra fotos de uma mulher com 4 pernas no dia do seu casamento! Será que isso é verdade? Essa história circula desde junho de 2021 nas redes sociais e mostra fotos de uma mulher com 4 pernas e vestida de noiva, com um buquê de flores, ao lado do noivo. De acordo com o texto que acompanha as imagens, a mulher se chama Myrtle Corbin e teria nascido com uma condição rara: ela possuía 4 pernas e aparenta viver uma vida normal! Os jogadores podem desfrutar de vários jogos de casino, desde o blackjack e o póquer até à roleta e ao bacará, para todos os gostos e preferências. Além disso, muitas plataformas oferecem slots gratuitas, permitindo aos utilizadores tentarem a sua sorte sem risco financeiro enquanto exploram diferentes temas e caraterísticas. Com a sua crescente seleção de jogos, bónus e promoções, a experiência do casino online Portugal https://portugalcasino.net/ garante emoção e diversão tanto para os jogadores experientes como para os recém-chegados que procuram desfrutar da emoção do jogo online. Será que isso é verdade mesmo? Verdade ou mentira? Esse é um daqueles casos em que alguém mistura uma história real com montagens e informações falsas para dar mais credibilidade ao assunto e conseguir mais compartilhamentos. Veja um resumo em vídeo sobre o que descobrimos a respeito desse caso: https://www.youtube.com/watch?v=UxF-VdB8-mc Ao buscar pelo nome “Myrtle Corbin” no Google, descobrimos rapidamente que houve, sim, uma pessoa que nasceu com 4 pernas, mas ao pesquisar pela foto vamos perceber que ela não tem nada a ver com a tal Myrtle Corbin. Quem foi Myrtle Corbin? Josephene Myrtle Corbin nasceu em maio de 1868, em Tennessee – Estados Unidos – e virou atração em vários circos (naqueles shows de aberrações) por causa de sua rara condição de nascença: ela possuía quatro pernas! Chamada de dípigo, essa anomalia é caracterizada pela existência de duas bacias e quatro membros inferiores. Essa síndrome ocorre quando gêmeos não conseguem se separar corretamente no ventre materno e, ao contrário dos irmãos siameses, as partes nascem duplicadas da cintura para baixo. No caso da Myrtle, ela nasceu sem nenhum problema de saúde e viveu com quatro pernas até a sua morte, aos 59 anos de idade. Além das pernas a mais (duas de tamanho normal e duas menores, sendo que dessas 4 apenas uma funcionava bem), ela também possuía duas pélvis, dois aparelhos reprodutores e excretores completos e independentes. Aos 14, ela foi contratada para trabalhar em um circo com os exorbitantes US$ 250 por semana (uma graninha bem alta para aquela época), se tornando uma celebridade. Depois de alguns anos, Josephine resolveu se aposentar dos palcos, se casou com o médico Clinton Bicknell e teve vários filhos. Anos mais tarde, já com os filhos criados, a “Mulher com Quatro Pernas” voltou a se apresentar em Nova York, recebendo cerca de US$ 450 por semana. Aqui a gente pode ver anúncios do show da “menina de 4 pernas” e essa é uma das raras fotos da Myrtle, que encontramos no site da Universidade do Texas, de 1877: E as fotos da mulher vestida de noiva? Quanto às fotos que circulam junto com essa história, elas foram tiradas de um jornal humorístico de 1994. Naquele ano, o tabloide Weekly World News publicou a história fictícia de uma mulher chamada Ashley B. (que depois foi apresentada como Ashley Braistle), que estava procurando um namorado. A personagem apareceu diversas vezes no jornal até 1996, quando os redatores resolveram “matar” a mulher de 4 pernas em um acidente de esqui. As fotos que circulam como sendo da Myrtle Corbin foram tiradas dessa edição. Em 2001, o tabloide Weekly World News trouxe a personagem de volta em uma matéria mostrando que ela estava viva e bem. Conclusão A história da mulher chamada Myrtle Corbin, que nasceu com 4 pernas, é real, mas as fotos que circulam em nome dela foram tiradas de um jornal humorístico de 1994!
[…] - Desenho mostra o Mickey furando queijos com o pênis?
É verdade que um dos personagens mais famosos da Disney já apareceu em um desenho animado na TV furando queijos com o seu pênis? O vídeo é compartilhado na forma de um GIF animado e mostra imagens de um episódio antigo do desenho do personagem Mickey Mouse, dos Estúdios Disney, usando uma ferramenta um tanto quanto inusitada para furar os queijos em uma linha de produção de uma fábrica. Os queijos suíços, na história, são furados por algo saliente na calça do rato, dando a entender que Mickey estaria mesmo furando os alimentos com o seu pênis!!! O que? Isso é muito estranho para um desenho animado infantil, né? Se bem que a Disney já foi acusada diversas vezes de inserir mensagens subliminares em seus desenhos… Será que isso é verdade? Verdadeiro ou falso? A sequência de imagens é uma montagem feita com várias cenas de um episódio do Mickey Mouse chamado “Steamboat Willie”, de 1928! Essa brincadeira apareceu em uma publicação no fórum B3ta, em março de 2011 e um mês depois apareceu no Reddit, se espalhando rapidamente pela web. O vídeo original é esse: https://www.youtube.com/watch?v=BBgghnQF6E4 As cenas usadas para a montagem foram: Mickey assobiando (aos 0:34) Bafo de Onça (aos 0:55) Papagaio rindo (aos 1:25) Minnie rodando manivela (aos 4:32) Conclusão O trecho do desenho animado que mostra o Mickey furando queijos com o pênis é uma montagem feita em cima de um episódio de 1928 e foi publicado em um fórum de humor em 2011! Sugestão do leitor Bruce Pimenta, via e-mail.
[…] - Embalagens longa vida mostram quantas vezes o leite foi reaproveitado?
É verdade que as marcações do fundo das embalagens de leite longa vida servem para mostrar quantas vezes o produto foi reaproveitado? O alerta surgiu no dia 22 de novembro de 2018, em uma conta no Facebook e rapidamente se espalhou também através de grupos no WhatsApp. De acordo com o texto – que já havia sido compartilhado quase 100 mil vezes em menos de 24 horas – as cores e numerações presentes no fundo das embalagens longa vida seriam indicações feitas pelas fábricas para controlar quantas vezes o leite teria sido reaproveitado! A moça que faz o alerta ainda avisa também que as caixas que possuem uma barrinha colorida no fundo devem ser descartadas pelos consumidores, pois essas marcas estariam indicando que o produto já está vencido! Será que esse alerta é verdadeiro ou falso? Verdade ou mentira? Em abril de 2006, publicamos aqui no E-farsas a explicação de um alerta falso e bem parecido com esse. Circulando desde 2005, o texto alertava que o número marcado no fundo das embalagens longa vida seria a quantidade de vezes que o conteúdo teria sido reaproveitado. Na ocasião, explicamos que os números eram, na verdade, um controle das bobinas utilizadas na confecção da embalagem e que o processo de reaproveitamento do leite (se isso fosse verdade) não compensa para a indústria. Além disso, se o leite fosse “repasteurizado”, ele ficaria com vários blocos que iam se amontoando, tornando o produto parecido com uma ricota. Essa lenda foi tão disseminada nos anos seguintes que chegou a causar até prejuízo para a indústria. Essa reportagem de 2008, por exemplo, mostrava que as prateleiras de leite ficavam reviradas nos supermercados após o consumidor não compra leite longa vida sem antes conferir o número no fundo das caixas. Variações do tema Em maio de 2013, desmentimos aqui no E-farsas outro alerta infundado envolvendo embalagens de produtos. Na época, o que circulou era um texto afirmando que os quadradinhos coloridos nas embalagens serviam para sinalizar que os produtos embalados eram naturais ou artificiais e explicamos que: “As cores estampadas nos tubos nada tem a ver com a quantidade de ingredientes químicos presentes na composição do cosmético. O pequeno quadrado (ou retângulo) que vem desenhado nas embalagens dos produtos é uma marca que serve de guia para as maquinas de envasamento. Nas fábricas, os cosméticos são embalados em máquinas de alta velocidade que se baseiam nessas marcas para alinhar e “saberem” onde soldar e fechar a embalagem.” http://www.e-farsas.com/significado-dos-quadrados-nos-tubos-de-cosmesticos.html Conclusão O alerta sobre o reaproveitamento dos produtos das embalagens de leite é falso! Os números impressos no fundo das embalagens se referem ao lote de fabricação e os quadradinhos coloridos são usados para auxiliar as máquinas de envase!
[…] - A Souza Cruz vai lançar o cigarro de maconha Marley?
É verdade que a empresa Souza Cruz detém a marca Marley para um cigarro a base de cannabis e que o produto será lançado em breve? A notícia não é nova! Apareceu em 2012 na web e voltou a circular através das redes sociais em maio de 2015. De acordo com o texto, a fabricante de cigarros Souza Cruz estaria preparando um novo cigarro, chamado Marley, que teria como base a maconha. Segundo o que é alegado na notícia, a empresa tabagista estaria se preparando para produzir cigarros de maconha, de olho na possível legalização do produto. Será que essa história é verdadeira ou falsa? Verdade ou farsa? Como mencionamos em um dos parágrafos acima, o boato não é novo! Circula desde 2012 em páginas que tentam lutar pela legalização da maconha como o blog Cannaroots que está fora do ar atualmente, mas podemos ver a matéria que serviu de “fonte” para quase todas as outras através do WebArchive. O Cannaroots, é claro, não cita fontes! Apenas diz que a Souza Cruz teria a marca em seu nome e, com isso, abre uma série de especulações a respeito. O blog Growroom, que possuia um o artigo semelhante ao do Cannaroots, afirmou que os advogados da Souza Cruz entraram em contato solicitando a retirada da publicação do ar, afirmando que a notícia é falsa. Dentre as marcas registradas pela Souza Cruz, não existe nenhuma parecida com esse nome e não há nada a respeito da marca “Marley” nas buscas feitas dentro do site da Souza Cruz. Então, quem obteve essa “informação privilegiada” pode ter “se enganado”. Boato “baseado” em um fato A verdade é que a marca “Marley” já havia sido registrada pela Souza Cruz, em 1994. Isso é comprovado através de uma busca no site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) – órgão responsável pelo registro e manutenção de marcas e patentes aqui no Brasil. No entanto, apesar da marca “Marley” ter sido concedida em 1997, em 2008 o processo foi extinto. Ou seja, a Souza Cruz parece ter abandonado a marca “Marley” e, segundo o site Pequenas Empresas Grandes Negócios, quando uma marca é extinta (ou arquivada), ela se fica disponível para ser registrada por outra empresa (até mesmo pela própria Souza Cruz) ou por qualquer pessoa física. O fato de uma empresa que fabrica cigarros ter registrado uma marca com o sobrenome que remete à maconha (uma alusão ao cantor jamaicano Bob Marley) já foi o suficiente para criarem boatos sobre a possível fabricação dos cigarrinhos de cannabis. Todos os textos sendo espalhados sem que seja citada nenhuma fonte que os comprove! Boato diferente nos Estados Unidos Em 2014, o que se espalhou nos Estados Unidos foi a notícia de que a fabricante Philip Morris estaria lançando o cigarro “Marlboro M”, feito a base de maconha. Uma busca pela web mostrou que todos os sites e blogs que compartilharam o boato se basearam em um artigo publicado no site humorístico Abril Uno (“Primeiro de Abril”, em espanhol). O Abril uno avisa em seu rodapé que o site não é para ser levado a sério! No entanto, muita gente acreditou e passou o texto adiante como se fosse real. Aliás, esse é um boato antigo lá na terra do Tio Sam! Encontramos referências a esse tipo de rumor em documentos de 1969, mostrando que isso circula por aí há várias décadas! Em entrevista à CBS, em 2012, um porta-voz da Philip Morris disse que a empresa não comenta a respeito de negócios futuros, mas que a companhia de tabaco fabrica produtos derivados do tabaco. Na mesma matéria, o porta-voz da Reynolds American Inc. – outra fabricante de cigarros – foi mais claro e afirmou que a produção de produtos derivados da maconha não está nos planos da empresa! A foto do Marlboro “verde” A imagem usada para ilustrar essa “notícia” que mostra uma embalagem verde dos cigarros Marlboro (que é fabricado pela Philip Morris e não pela Souza Cruz) é uma montagem feita por um dos participantes de um concurso de fotomontagens promovido pelo site de língua inglesa Worth1000. A foto original usada nessa brincadeira é essa abaixo e foi retirada do Wikipedia. Resumo em vídeo Assista ao resumo dessa checagem em vídeo: https://www.tiktok.com/@efarsas/video/7389344771229093125 Conclusão A Souza Cruz havia mesmo registrado a marca Marley aqui no Brasil, mas desistiu do nome em 2008. Não há nenhuma evidência que comprove que a empresa estaria plantando maconha para a fabricação de cigarros a base de cannabis. Além disso, não se sabe ainda se – caso a maconha seja legalizada aqui no Brasil – a comercialização desse produto iria ficar sob responsabilidade do Governo ou se empresas iriam fabricar o “cigarrinho que passarinho não fuma”!
[…] - O governo tailandês estimulou a plantação de sementes de frutas em passeios ao ar livre?
Campanha teria sido criada pelo governo da Tailândia, que teria implantado a ideia em todo o país! Mas plantar sementes de frutas em qualquer lugar é algo benéfico para a natureza? O texto voltou a circular nas redes sociais e em grupos de WhatsApp no final de setembro de 2023. De acordo com o que foi espalhado, o governo tailandês teria iniciado uma campanha incentivando seus cidadãos a espalhar sementes de plantas frutíferas durante seus passeios ao ar livre. A suposta campanha, segundo o texto, teria gerado resultado naquele país, pois a quantidade de árvores teria se multiplicado nos últimos anos. O texto se encerra sugerindo que todos devamos fazer isso aqui no nosso país. Será que isso é verdade ou mentira? Verdade ou mentira? Ao fazer uma busca na internet, descobrimos que essa suposta recomendação já circula desde, pelo menos, abril de 2019. Na ocasião, essa história disfarçada de boa ação já havia sido desmentida por especialistas. Ao plantar sementes sem nenhum critério técnico, a pessoa bem intencionada pode causar não só um problema ambiental, mas também econômico e social, pois as espécies nativas podem ser impactadas negativamente pelas novas plantas. O problema real é que a grande maioria das frutas que consumimos no nosso dia-a-dia são exóticas, ou seja, não são naturais do Brasil e forçar a plantação dessas árvores em regiões onde elas não são nativas pode causar mais problemas do que solução. Além disso, cada planta necessita de um tipo de solo, de um tipo de adubação, rega etc. Por exemplo, são poucas as chances de um pé de acerola crescer e dar frutos sem as condições necessárias para sua floração. Em entrevista ao Globo Rural, especialistas alertam: “Nem toda espécie trazida de fora se torna um problema. Existem alguns critérios técnicos que a gente pode inclusive usar para analisar o potencial de uma espécie se tornar um problema”, disse a professora Michele Dechoum, da Universidade de Santa Catarina. O correto seria se informar a respeito das plantas nativas da região antes de sair plantando indiscriminadamente qualquer semente. O Instituto Hórus é um bom local para buscar essas informações. Em 2021, o Departamento Provincial de Meio Ambiente e Recursos Naturais das Filipinas publicou essa mesma corrente em seu perfil do Facebook, apagando a postagem assim que descobriu que a campanha não era benéfica para o meio ambiente. Em relação à Tailândia, não encontramos nenhuma notícia comprovando que o governo daquele país tenha iniciado alguma campanha de conscientização para plantação de sementes de frutas entre a população. Há alguns estudos sobre reflorestamento de áreas ao norte da Tailândia e outros projetos, como esse abaixo – de 2013 – que usou aviões para lançar sementes de plantas nativas em várias florestas, mas nada relacionado com disseminação indiscriminada de plantas frutíferas pelo povo de lá: https://www.youtube.com/watch?v=pIfWt7Y4dLQ Conclusão Não é verdade que o governo tailandês iniciou uma campanha incentivando seus cidadãos a plantarem sementes de árvores frutíferas ao ar livre. A plantação indiscriminada de sementes em florestas, parques e trilhas pode causar mais problemas ambientais do que ajudar o planeta!
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