A Igreja Universal instalou 36 barras de alumínio na sua entrada para impedir, em vão, moradores de rua?
![](http://www.e-farsas.com/wp-content/uploads/efarsas-2018.fw_-1-2.png)
Por
É verdade que a Igreja Universal instalou 36 barras de alumínio na entrada de seu templo em São Paulo para evitar que moradores de rua dormissem ali, mas o plano deu errado?
As imagens voltaram a ficar famosas na primeira semana de fevereiro de 2021, e mostram a entrada de um estabelecimento com várias barras de ferro espetadas no chão. De acordo com o texto que acompanha essas fotos, a Igreja Universal do Reino de Deus teria instalado as barras na entrada de seu templo em São Paulo para afastar os moradores de rua de sua fachada.
Acontece que, como podemos ver na foto seguinte, um morador de rua teria sido mais esperto, colocando seu colchão por cima das barras, mostrando que o “plano” da igreja foi por água abaixo.
As imagens e uma das versões do texto foram enviadas para o nosso grupo do Facebook para que nossos membros nos ajudassem a descobrir a origem desse fato.
Será que essa história é real? As fotos foram mesmo tiradas na frente da Igreja Universal?
Texto de uma das versões compartilhadas juntamente com duas fotos, em fevereiro de 2021: “Igreja Universal do Edir Macedo no Brás em SP, instalou 36 barras de alumínio para impedir morador de rua de dormir nas dependências, mas esqueceu que ele é brasileiro, e os brasileiros só não dominam o mundo pq não querem.” (foto: Reprodução/Facebook)
Apesar do assunto ganhar força nos compartilhamentos em fevereiro de 2021, o caso já circula desde agosto de 2019, quando a própria Igreja Universal publicou uma nota explicando que essas fotos não foram tiradas em nenhuma de suas igrejas.
A Igreja Universal do Reino de Deus explicou ainda que não afasta pessoas em situação de rua, mas os auxilia:
“O fato é que a Universal não afasta os mendigos e o restante da população em situação de rua, mas os auxilia. Os voluntários do programa social Anjos da Madrugada, por exemplo, levam alimento, roupas e cobertores para pessoas em situação de rua, além de serviços de saúde, cidadania e assistência social e jurídica. Os 25.296 voluntários do grupo mantido pela Universal ajudaram, em 2018, 1.114.684 homens e mulheres em situação de rua.”
As publicações mais antigas que encontramos com essas fotos datam de julho de 2019, quando usuários do Reddit começaram a criar memes em cima da astúcia do morador de rua ao “burlar o sistema”.
Como você pode ver nessas fotos tiradas de outro ângulo, o local não parece ser no Brasil:
Local onde as fotos foram tiradas não se parece com o centro velho de São Paulo! (Foto: Reprodução/Google Images)
Uma ampliação da imagem mostra que o logotipo estampado nas portas não é o da Universal:
Na verdade, o logotipo se refere ao banco francês Caisse d’Epargne:
Em julho de 2019, uma agência do banco Caisse d’Epargne instalou barras de ferro na sua entrada, visando – segundo a própria empresa – a segurança do banco. Em nota enviada à rede de notícias Cnews, um porta-voz da empresa se justificou:
“A situação é complicada. A medida foi tomada para atender aos padrões de segurança do banco. Além disso, o lugar não é absolutamente adequado para um sem-teto. Não é um domínio público. Intervimos junto à prefeitura , associações e poder público para que ele seja acompanhado e cuidado”
Após repercussão negativa nas redes sociais, o banco retirou as barras no mesmo dia:
“Entendemos que isso pode ofender, a forma não foi inteligente e que isso não correspondia à filosofia de negócios e valores da marca bancária. O dispositivo será totalmente retirado o mais rápido possível”, garantiu o porta-voz à CNEWS.
As fotos que mostram um morador de rua deitado sobre barras de ferro foram tiradas na frente de um banco em Paris e não tem nenhuma relação com a Igreja Universal do Reino de Deus!
Gilmar Henrique Lopes é Analista de Sistemas e, em 2002, criou o E-farsas.com (o mais antigo site de fact checking do país!) que tenta desvendar os boatos que circulam pela Web. Gilmar é o autor do livro "Caçador de Mentiras" pela Editora Matrix e da aventura de ficção infantojuvenil "Marvin e a Impressora Mágica"!
Navio encontrado por biólogos preso em uma montanha seria a prova de que a Arca de...
Vídeo de apenas 8 segundos de duração mostra o momento em que uma mulher fora de...
Imagens perturbadoras supostamente retiradas da deep web mostram uma mulher tirando máscara do rosto que parecia...
É verdade que o consumo de pão de forma pode apresentar consumo de álcool no teste...
Joey, o urso albino, teria sido levado várias vezes para o Ártico após ser confundido com...
É verdade que a empresa Souza Cruz detém a marca Marley para um cigarro a base de cannabis e que o produto será lançado em breve? A notícia não é nova! Apareceu em 2012 na web e voltou a circular através das redes sociais em maio de 2015. De acordo com o texto, a fabricante de cigarros Souza Cruz estaria preparando um novo cigarro, chamado Marley, que teria como base a maconha. Segundo o que é alegado na notícia, a empresa tabagista estaria se preparando para produzir cigarros de maconha, de olho na possível legalização do produto. Será que essa história é verdadeira ou falsa? Verdade ou farsa? Como mencionamos em um dos parágrafos acima, o boato não é novo! Circula desde 2012 em páginas que tentam lutar pela legalização da maconha como o blog Cannaroots que está fora do ar atualmente, mas podemos ver a matéria que serviu de “fonte” para quase todas as outras através do WebArchive. O Cannaroots, é claro, não cita fontes! Apenas diz que a Souza Cruz teria a marca em seu nome e, com isso, abre uma série de especulações a respeito. O blog Growroom, que possuia um o artigo semelhante ao do Cannaroots, afirmou que os advogados da Souza Cruz entraram em contato solicitando a retirada da publicação do ar, afirmando que a notícia é falsa. Dentre as marcas registradas pela Souza Cruz, não existe nenhuma parecida com esse nome e não há nada a respeito da marca “Marley” nas buscas feitas dentro do site da Souza Cruz. Então, quem obteve essa “informação privilegiada” pode ter “se enganado”. Boato “baseado” em um fato A verdade é que a marca “Marley” já havia sido registrada pela Souza Cruz, em 1994. Isso é comprovado através de uma busca no site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) – órgão responsável pelo registro e manutenção de marcas e patentes aqui no Brasil. No entanto, apesar da marca “Marley” ter sido concedida em 1997, em 2008 o processo foi extinto. Ou seja, a Souza Cruz parece ter abandonado a marca “Marley” e, segundo o site Pequenas Empresas Grandes Negócios, quando uma marca é extinta (ou arquivada), ela se fica disponível para ser registrada por outra empresa (até mesmo pela própria Souza Cruz) ou por qualquer pessoa física. O fato de uma empresa que fabrica cigarros ter registrado uma marca com o sobrenome que remete à maconha (uma alusão ao cantor jamaicano Bob Marley) já foi o suficiente para criarem boatos sobre a possível fabricação dos cigarrinhos de cannabis. Todos os textos sendo espalhados sem que seja citada nenhuma fonte que os comprove! Boato diferente nos Estados Unidos Em 2014, o que se espalhou nos Estados Unidos foi a notícia de que a fabricante Philip Morris estaria lançando o cigarro “Marlboro M”, feito a base de maconha. Uma busca pela web mostrou que todos os sites e blogs que compartilharam o boato se basearam em um artigo publicado no site humorístico Abril Uno (“Primeiro de Abril”, em espanhol). O Abril uno avisa em seu rodapé que o site não é para ser levado a sério! No entanto, muita gente acreditou e passou o texto adiante como se fosse real. Aliás, esse é um boato antigo lá na terra do Tio Sam! Encontramos referências a esse tipo de rumor em documentos de 1969, mostrando que isso circula por aí há várias décadas! Em entrevista à CBS, em 2012, um porta-voz da Philip Morris disse que a empresa não comenta a respeito de negócios futuros, mas que a companhia de tabaco fabrica produtos derivados do tabaco. Na mesma matéria, o porta-voz da Reynolds American Inc. – outra fabricante de cigarros – foi mais claro e afirmou que a produção de produtos derivados da maconha não está nos planos da empresa! A foto do Marlboro “verde” A imagem usada para ilustrar essa “notícia” que mostra uma embalagem verde dos cigarros Marlboro (que é fabricado pela Philip Morris e não pela Souza Cruz) é uma montagem feita por um dos participantes de um concurso de fotomontagens promovido pelo site de língua inglesa Worth1000. A foto original usada nessa brincadeira é essa abaixo e foi retirada do Wikipedia. Resumo em vídeo Assista ao resumo dessa checagem em vídeo: https://www.tiktok.com/@efarsas/video/7389344771229093125 Conclusão A Souza Cruz havia mesmo registrado a marca Marley aqui no Brasil, mas desistiu do nome em 2008. Não há nenhuma evidência que comprove que a empresa estaria plantando maconha para a fabricação de cigarros a base de cannabis. Além disso, não se sabe ainda se – caso a maconha seja legalizada aqui no Brasil – a comercialização desse produto iria ficar sob responsabilidade do Governo ou se empresas iriam fabricar o “cigarrinho que passarinho não fuma”!
Imagem mostra uma senhora que teria morrido aos 77 anos enquanto estava presa por ter participado dos atos terroristas no DF! Será verdade? A imagem começou a se espalhar através das redes sociais na segunda semana de janeiro de 2023 e nela podemos ver uma simpática senhora de chapéu e óculos com dizeres de “luto” e “campo de concentração”! De acordo com o texto que acompanha a imagem, a mulher é uma senhora de 77 anos de idade que teria passado mal e morrido enquanto aguardava averiguação, juntamente com cerca de 1500 outros suspeitos de participarem dos atos antidemocráticos no dia 08 de janeiro de 2023, no Distrito Federal. A mulher teria reclamado de sede e de fome aos policiais, sendo completamente ignorada até morrer. Será que isso é verdade? Verdade ou mentira? Através de buscas reversas da foto que foi compartilhada como sendo da senhora que teria falecido durante averiguação policial, encontramos sua origem. Ela foi tirada pelo fotógrafo Edu Carvalho, em 2018 e está disponível para download no site Pexels. A linda foto é usada em publicações online há anos, como podemos ver na busca feita através da excelente ferramenta Lens, do Google: Compare a imagem compartilhada em nome da senhora que teria morrido em janeiro de 2023 com a fotografia tirada por Edu Carvalho, em 2018: Uma idosa morreu entre os presos das ações terroristas em Brasília? Não há nenhuma prova de que houve alguma morte entre os vândalos que invadiram os prédios dos 3 Poderes em Brasília no dia 08 de janeiro de 2023. De acordo com informações oficiais da Agência Brasil, os presos no QG do Exército chegam a 1,2 mil pessoas. Não houve relatos de mortes até a publicação da nossa checagem! Segundo apuração do site Metrópoles, alguns bolsonaristas passaram mal e oito deles foram levados para serem atendidos em unidades de saúde próximas ao local, em Brasília. No entanto, não houve nenhum caso mais grave ou registro de mortes. No dia 09 de janeiro de 2023, a Polícia Federal informou ser falsa a informação de que uma idosa teria morrido em operação contra os golpistas: https://twitter.com/policiafederal/status/1612638943958413312?t=Q-IFgppcS5Cphc6dyH4ITw&s=19 Conclusão A foto usada para ilustrar a suposta morte de uma idosa no QG do Exército onde estão os mais de mil suspeitos de envolvimento nos ataques terroristas do dia 08 de janeiro de 2023 é de uma fotografia tirada em 2018 e que nada tem a ver com os crimes cometidos no Distrito Federal!
É verdade que um dos personagens mais famosos da Disney já apareceu em um desenho animado na TV furando queijos com o seu pênis? O vídeo é compartilhado na forma de um GIF animado e mostra imagens de um episódio antigo do desenho do personagem Mickey Mouse, dos Estúdios Disney, usando uma ferramenta um tanto quanto inusitada para furar os queijos em uma linha de produção de uma fábrica. Os queijos suíços, na história, são furados por algo saliente na calça do rato, dando a entender que Mickey estaria mesmo furando os alimentos com o seu pênis!!! O que? Isso é muito estranho para um desenho animado infantil, né? Se bem que a Disney já foi acusada diversas vezes de inserir mensagens subliminares em seus desenhos… Será que isso é verdade? Verdadeiro ou falso? A sequência de imagens é uma montagem feita com várias cenas de um episódio do Mickey Mouse chamado “Steamboat Willie”, de 1928! Essa brincadeira apareceu em uma publicação no fórum B3ta, em março de 2011 e um mês depois apareceu no Reddit, se espalhando rapidamente pela web. O vídeo original é esse: https://www.youtube.com/watch?v=BBgghnQF6E4 As cenas usadas para a montagem foram: Mickey assobiando (aos 0:34) Bafo de Onça (aos 0:55) Papagaio rindo (aos 1:25) Minnie rodando manivela (aos 4:32) Conclusão O trecho do desenho animado que mostra o Mickey furando queijos com o pênis é uma montagem feita em cima de um episódio de 1928 e foi publicado em um fórum de humor em 2011! Sugestão do leitor Bruce Pimenta, via e-mail.
É verdade que as marcações do fundo das embalagens de leite longa vida servem para mostrar quantas vezes o produto foi reaproveitado? O alerta surgiu no dia 22 de novembro de 2018, em uma conta no Facebook e rapidamente se espalhou também através de grupos no WhatsApp. De acordo com o texto – que já havia sido compartilhado quase 100 mil vezes em menos de 24 horas – as cores e numerações presentes no fundo das embalagens longa vida seriam indicações feitas pelas fábricas para controlar quantas vezes o leite teria sido reaproveitado! A moça que faz o alerta ainda avisa também que as caixas que possuem uma barrinha colorida no fundo devem ser descartadas pelos consumidores, pois essas marcas estariam indicando que o produto já está vencido! Será que esse alerta é verdadeiro ou falso? Verdade ou mentira? Em abril de 2006, publicamos aqui no E-farsas a explicação de um alerta falso e bem parecido com esse. Circulando desde 2005, o texto alertava que o número marcado no fundo das embalagens longa vida seria a quantidade de vezes que o conteúdo teria sido reaproveitado. Na ocasião, explicamos que os números eram, na verdade, um controle das bobinas utilizadas na confecção da embalagem e que o processo de reaproveitamento do leite (se isso fosse verdade) não compensa para a indústria. Além disso, se o leite fosse “repasteurizado”, ele ficaria com vários blocos que iam se amontoando, tornando o produto parecido com uma ricota. Essa lenda foi tão disseminada nos anos seguintes que chegou a causar até prejuízo para a indústria. Essa reportagem de 2008, por exemplo, mostrava que as prateleiras de leite ficavam reviradas nos supermercados após o consumidor não compra leite longa vida sem antes conferir o número no fundo das caixas. Variações do tema Em maio de 2013, desmentimos aqui no E-farsas outro alerta infundado envolvendo embalagens de produtos. Na época, o que circulou era um texto afirmando que os quadradinhos coloridos nas embalagens serviam para sinalizar que os produtos embalados eram naturais ou artificiais e explicamos que: “As cores estampadas nos tubos nada tem a ver com a quantidade de ingredientes químicos presentes na composição do cosmético. O pequeno quadrado (ou retângulo) que vem desenhado nas embalagens dos produtos é uma marca que serve de guia para as maquinas de envasamento. Nas fábricas, os cosméticos são embalados em máquinas de alta velocidade que se baseiam nessas marcas para alinhar e “saberem” onde soldar e fechar a embalagem.” http://www.e-farsas.com/significado-dos-quadrados-nos-tubos-de-cosmesticos.html Conclusão O alerta sobre o reaproveitamento dos produtos das embalagens de leite é falso! Os números impressos no fundo das embalagens se referem ao lote de fabricação e os quadradinhos coloridos são usados para auxiliar as máquinas de envase!
Publicação compartilhada nas redes sociais mostra fotos de uma mulher com 4 pernas no dia do seu casamento! Será que isso é verdade? Essa história circula desde junho de 2021 nas redes sociais e mostra fotos de uma mulher com 4 pernas e vestida de noiva, com um buquê de flores, ao lado do noivo. De acordo com o texto que acompanha as imagens, a mulher se chama Myrtle Corbin e teria nascido com uma condição rara: ela possuía 4 pernas e aparenta viver uma vida normal! Será que isso é verdade mesmo? Verdade ou mentira? Esse é um daqueles casos em que alguém mistura uma história real com montagens e informações falsas para dar mais credibilidade ao assunto e conseguir mais compartilhamentos. Veja um resumo em vídeo sobre o que descobrimos a respeito desse caso: https://www.youtube.com/watch?v=UxF-VdB8-mc Ao buscar pelo nome “Myrtle Corbin” no Google, descobrimos rapidamente que houve, sim, uma pessoa que nasceu com 4 pernas, mas ao pesquisar pela foto vamos perceber que ela não tem nada a ver com a tal Myrtle Corbin. Quem foi Myrtle Corbin? Josephene Myrtle Corbin nasceu em maio de 1868, em Tennessee – Estados Unidos – e virou atração em vários circos (naqueles shows de aberrações) por causa de sua rara condição de nascença: ela possuía quatro pernas! Chamada de dípigo, essa anomalia é caracterizada pela existência de duas bacias e quatro membros inferiores. Essa síndrome ocorre quando gêmeos não conseguem se separar corretamente no ventre materno e, ao contrário dos irmãos siameses, as partes nascem duplicadas da cintura para baixo. No caso da Myrtle, ela nasceu sem nenhum problema de saúde e viveu com quatro pernas até a sua morte, aos 59 anos de idade. Além das pernas a mais (duas de tamanho normal e duas menores, sendo que dessas 4 apenas uma funcionava bem), ela também possuía duas pélvis, dois aparelhos reprodutores e excretores completos e independentes. Aos 14, ela foi contratada para trabalhar em um circo com os exorbitantes US$ 250 por semana (uma graninha bem alta para aquela época), se tornando uma celebridade. Depois de alguns anos, Josephine resolveu se aposentar dos palcos, se casou com o médico Clinton Bicknell e teve vários filhos. Anos mais tarde, já com os filhos criados, a “Mulher com Quatro Pernas” voltou a se apresentar em Nova York, recebendo cerca de US$ 450 por semana. Aqui a gente pode ver anúncios do show da “menina de 4 pernas” e essa é uma das raras fotos da Myrtle, que encontramos no site da Universidade do Texas, de 1877: E as fotos da mulher vestida de noiva? Quanto às fotos que circulam junto com essa história, elas foram tiradas de um jornal humorístico de 1994. Naquele ano, o tabloide Weekly World News publicou a história fictícia de uma mulher chamada Ashley B. (que depois foi apresentada como Ashley Braistle), que estava procurando um namorado. A personagem apareceu diversas vezes no jornal até 1996, quando os redatores resolveram “matar” a mulher de 4 pernas em um acidente de esqui. As fotos que circulam como sendo da Myrtle Corbin foram tiradas dessa edição. Em 2001, o tabloide Weekly World News trouxe a personagem de volta em uma matéria mostrando que ela estava viva e bem. Conclusão A história da mulher chamada Myrtle Corbin, que nasceu com 4 pernas, é real, mas as fotos que circulam em nome dela foram tiradas de um jornal humorístico de 1994!