É verdade que uma blogueira feminista, conhecida por Lena, teria abortado seu feto no quinto mês de gestação depois de saber que seu filho seria do sexo masculino?
A notícia apareceu na web brasileira na segunda semana de fevereiro de 2015 e conta a história de Lena, uma blogueira feminista que decidiu interromper a sua gravidez (já no quinto mês de gestação), após ficar sabendo, através de exames de ultrassom, que seu filho seria um menino!
Segundo a matéria, que foi reproduzida em inúmeros sites de notícias, a moça teria publicado em seu blog que já havia tido péssimas experiências com homens. Daí, a opção pelo aborto, que teria ocorrido em 2012.
Será que essa história é real?
Verdadeiro ou falso?
A primeira coisa que nos chamou a atenção na notícia é o fato da blogueira não ter um blog. Se a moça luta por direitos igualitários entre os gêneros, através de sua ferramenta de trabalho (que é um blog), seria bacana sabermos ao menos o nome desse blog.
Além disso, outros fatores levantam sérias suspeitas quanto à veracidade da história:
- Onde o fato teria ocorrido?
- Se foi em um país onde o aborto é legalizado, a clínica ou hospital onde a moça teria feito o aborto poderia confirmar o ocorrido?
Muitos alegam que os nomes foram protegidos para evitar represálias, mas se essa for a questão, por que contar esse caso? Se a luta da moça é pelo fim do patriarcado, por que então não mostrar a cara ou – se não for pedir muito – fornecer um pouco mais de informação que possamos validar o acontecido…
A maioria dos sites que publicaram a trágica situação vivida pela blogueira não cita fontes ou dá mais pistas sobre o assunto. Alguns chegaram a publicar que a moça seria brasileira…
Como se não bastasse, todos que copiaram a mesma notícia usaram como imagem ilustrativa o suposto ultrassom da tal blogueira, mas uma rápida busca na web e podemos constatar que a foto é usada há um tempinho em diversas publicações e que nada tem a ver com o caso de Lena!
Na verdade, esse ultrassom é de 2012 de uma paciente do Dr. Wolfgang Moroder que estava na 12ª semana de gestação. A imagem foi disponibilizada gratuitamente pelo doutor no Wikipédia e pode ser usada livremente. E é isso que os ”sites de notícia” fizeram. Como não encontraram nenhuma foto da tal blogueira ou de seu feto, pegaram a primeira imagem que acharam na web…
Origem
Analisando os links que alguns sites publicaram como fonte (alguns ainda fazem isso), acabamos chegando à origem do boato. Tudo começou com uma postagem feita no dia 17 de janeiro de 2015 no site Injustice Stories, um blog que (olha, que coincidência) havia sido criado justamente no dia 17, conforme podemos ver no site Whois!
A publicação com a história de Lena foi apagada no mesmo dia, mas o pouco tempo que ficou no ar já foi o bastante para que grandes portais de notícias de língua inglesa (como o britânico Metro) reproduzissem a “matéria bombástica” – mesmo sem verificar a sua veracidade – e, a partir daí, o boato “virou verdade”!
Conclusão
Não há nenhuma prova de que a história da blogueira feminista que teria abortado após saber que seu filho era do sexo masculino seja real! A notícia foi criada por um blog que acabava de ser “inaugurado”, para tentar chamar a atenção para si e atrair mais visitantes!
Em muitos países mulheres abortam quando descobrem que o bebê é meninA. Por quê? Porque ter uma menina é considerado menos honroso e mais dispendioso (pela questão do dote na hora do casamento). Aí vem uma notícia claramente falsa tentando inverter a situação, querendo que as pessoas acreditem que há gente nesse mundo abortando meninos simplesmente pq teve “péssimas experiências com homens”!!! Really???
Tá faltando senso crítico e leitura de mundo pra quem acredita numa história dessas. Tá na cara que é uma notícia falsa tentando desmoralizar o movimento feminista.
Claramente falsa? Aonde esta a prova que ela é claramente falsa? Faz tempo que o movimento feminista tenta impor nas pessoas a ideia de que as mulheres são pobres vitimas da opressão masculina e que a masculinidade ver ser algo combatido e demonizado no mundo. Se tem alguém querendo desmoralizar o movimento feminista como você acredita, antes isso fosse verdade, esse alguém estaria nada mais nada menos do que tentando desmistificar uma farsa montada ao longo do século que em nada contribui para o progresso da humanidade.
“desmistificar uma farsa montada ao longo do século”
Que farsa? A de mulheres sendo oprimidas e tendo sua voz calada pelo patriarcado? Conte-me mais sobre esse mundo de ilusão em que vive, onde mulheres não são oprimidas.
O feminismo não tenta “impor que as mulheres são pobres vitimas da opressão masculina”, isso, infelizmente é um fato.
essas feministas falam tanto em patriarcado pra cá patriarcado pra lá. esse tal “patriarcado não significa nada para nós homens, cada um tem arcar com seu próprio esforço.
A noticia ainda se encontra no site injustice stories. Acho estranho o fato de não ser revelado nem o local nem o hospital que fez o aborto ser motivo para que se duvide da veracidade da historia. Gostaria de entender o motivo da preocupação do autor em querer provar na marra que a historia não é real. Para quem conhece as reais intenções do movimento feminista, sabe que esse fato não pé nada estranho.
Quais são as reais intenções?
Pode ver na resposta acima
Acho mais estranho pessoas que não lêem a Bíblia defenderem um deus que diz que é moralmente aceitável matar filhos desobedientes, alcoólatras e gordos.
Deuteronômio 21:18-21.
Mais curioso ainda é ter gente que não lê a Bíblia e diz que Jesus pregava a moral desse deus, quando na verdade ele ensinava que a vida humana têm um valor maior do que as leis do velho deus.
Lucas 15:11-32
Texto fora do contexto é pretexto.
Lucifer = LUZ e FÉ
Eu só não entendo o porque de muitos dizerem que o feto é só um aglomerado de células se pelo ultrassom é possível ver o órgão sexual. Na certa são pessoas que matavam as aulas de biologia. Aos 3 meses, quando muitos abortos são feitos, o feto pode não ter ainda cérebro formado, mas já tem coração batendo, cabeça, braços e pernas formadas. O tipo sanguíneo do feto pode não ser o mesmo da mãe, então o feto não é prolongamento do corpo dela.
Se não é prolongamento, basta tirar e colocar em outro útero. 😉
Em Israel o aborto é legalizado porque o Velho Testamento diz que a alma só entra no corpo no momento da primeira respiração da criança. Quem conhece mais a Deus do que o povo separado por ele?
Mas o feto respira pelo cordão umbilical.