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sexta-feira, abril 26, 2024

O TSE faz a apuração das eleições em uma sala fechada de forma secreta?

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É verdade que o Tribunal Superior Eleitoral apura o resultado das eleições em uma sala fechada, com apenas 6 funcionários e de forma secreta?

A afirmação começou a circular nas redes sociais na segunda quinzena de julho de 2021 e também foi compartilhada em grupos do WhatsApp. De acordo com o texto, o TSE apura os votos das eleições de forma secreta em uma sala fechada e todo o processo é acompanhado a sete chaves na presença de apenas 6 funcionários.

O assunto se espalhou logo após entrevista dada pelo presidente Jair Bolsonaro a uma emissora de rádio, no dia 22 de julho de 2021, quando ele disse que não poderia admitir que as próximas eleições presidenciais ocorram dessa forma.

Será que isso é verdade ou mentira?

“Eu não estou acusando servidores do TSE. Eu não posso admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo, e essa meia dúzia de pessoas, de forma secreta, conte os votos numa sala lá do TSE. Isso não é admissível”, disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Banda B. Será que a apuração dos votos ocorre dessa forma mesmo? (foto: Reprodução/Facebook)

Verdade ou mentira?

Como já mostramos diversas vezes aqui no E-farsas (aqui, aqui, aqui e aqui), não há e nunca houve nenhuma prova de fraude nas urnas eletrônicas desde a sua implantação há mais de 20 anos. 

Diferente do que espalham por aí, as urnas são auditáveis e todo o processo – desde a montagem das urnas até a apuração dos votos – é feito com a participação pública da Polícia Federal, de partidos políticos, de técnicos, de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e do povo em geral.

Como explicamos no vídeo a seguir, são várias as medidas de segurança que o TSE implantou ao longo desses anos para tornar as urnas mais confiáveis e as eleições mais transparentes:

O presidente Jair Bolsonaro vem prometendo apresentar provas de que houve fraude nas eleições (inclusive nas eleições em que ele foi o vencedor!), mas até o fechamento dessa checagem ele ainda não havia feito isso.

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No dia 21 de junho de 2021, o TSE determinou que o presidente apresente em até 15 dias evidências ou informações sobre os a acusações de fraude nas eleições. Devido ao recesso judiciário, o prazo que era no dia 05/07 foi estendido e agora Bolsonaro tem até o dia 02 de agosto de 2021 para apresentar tais provas de fraude.

Estamos no aguardo!

A apuração do TSE é secreta?

É totalmente falsa a declaração de que a apuração é feita pelo TSE de forma secreta! Em uma publicação feita no dia 22 de julho de 2021 o site do TSE explica que a apuração dos resultados é feita automaticamente pela urna eletrônica logo após o encerramento da votação, pois é justamente nesse momento que a urna imprime cinco vias do Boletim de Urna (BU).

Esse documento mostra a quantidade total de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma dessas vias é afixada no local de votação, visível a todos, tornando aquele resultado público e definitivo. As demais vias adicionais são entregues aos fiscais dos partidos políticos.

O TSE também explicou que após esse procedimento, os dados criptografados das urnas são transmitidos ao TSE, que checa a autenticidade e a integridade dos dados e inicia a totalização dos resultados de cada uma das urnas eletrônicas.

O Tribunal Superior Eleitoral também explica que todo o processo é feito de forma aberta ao público, que pode (e deve) acompanhar e fiscalizar cada uma das etapas do pleito.

Quanto à proposta de contagem manual dos votos impressos, o TSE diz:

“A proposta de contagem de votos impressos manualmente pelos próprios mesários, em substituição à apuração automática pela urna eletrônica, não criaria um mecanismo de auditoria adicional, mas representaria a volta ao antigo modelo de voto em papel, marcado por diversas fraudes na história brasileira.”

Conclusão

Não é verdade que o TSE faz a apuração em uma sala secreta com apenas 6 funcionários! Todo o processo é feito com o acompanhamento de vários setores da sociedade.

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Gilmar Lopes
Gilmar Henrique Lopes é Analista de Sistemas. Trabalha com PHP e banco de dados Oracle e é especializado em criação de ferramentas para Intranet. Em 2002, criou o E-farsas.com (o mais antigo site de fact checking do país!) que tenta desvendar os boatos que circulam pela Web. Gilmar também tem um espaço semanal dentro do programa “Olá, Curiosos!” no YouTube e co-apresenta o Fake em Nóis ao lado do biólogo Pirulla! Autor do livro de ficção Marvin e a Impressora Mágica!

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86 COMENTÁRIOS

  1. Voto impresso não é em substituição à apuração eletrônica, seria em complemento, usado apenas em suspeita de fraude. TSE está sendo intelectualmente desonesto em colocar o voto impresso dessa forma!

    • Ué! Se o voto impresso não vai substituir o eletrônico, pra que ter então?
      O presidente quer que os votos sejam contados um a um e ele já disse isso várias vezes. Note que o presidente falava em “voto impresso”, depois virou “voto auditável” e agora é “contagem pública dos votos”. Ou seja, ele quer que os resultados das eleições demorem o máximo possível pra sair.
      Agora imagina a situação: O TSE termina a apuração eletrônica e, uma semana depois, a contagem manual termina e se descobre que falta um dos votos de papel de uma urna. O que vai valer, o impresso ou o eletrônico?
      Se ficar determinado que, nesse caso, os votos dessa urna forem desconsiderados, bastaria um grupo de pessoas sumindo com um papel de cada urna pra inviabilizar uma seção eleitoral inteira.

      • Sem falar, Gilmar, que o processo de contagem dos votos impressos será… automática, usando máquinas!

        Vota na máquina > imprime o voto > apura voto impresso na outra máquina.

        Meio idiota, não? Só adiciona complexidade e DOIS PONTOS que possivelmente podem ser fraudados.

        • E a logística disso, como seria? Os votos iam ficar armazenados onde? O exército iria ficar responsável por cuidar dessas urnas?
          Quando sai o resultado, ao final da apuração digital ou ao final da tal da contagem pública?
          Quem vai contar os votos, os mesários?

          • Não vejo como desnecessária, você tem como garantir que seu voto está sendo armazenado corretamente no registro da urna? Como você sabe se a urna não tá mostrando prá você candidato X e lá no registro tá gravando candidado Y?

          • Já falei sobre isso em alguns artigos aqui no E-farsas, mas procura por “teste de votação paralela” em outras fontes, por favor.
            Em resumo, é o seguinte: no dia das eleições são sorteadas algumas urnas que são levadas para salas controladas e com câmeras. Voluntários anunciam cada um dos votos antes de digitar nessas urnas. Tudo é filmado e registrado por várias testemunhas.
            No final do dia, os votos são apurados e conferidos com os votos anunciados. Até hoje não houve discrepância.

          • Não existe a possibilidade de ser implementado um “defeat device”, onde o software fraudado detecta que está em modo de testes e passa a agir de modo honesto, prá só agir de modo fraudulento na hora da votação real?
            A Volkswagen implementou algo assim nos seus carros na Europa e driblou os testes de emissão europeus por anos a fio (Dieselgate).

          • Entendo a sua preocupação, mas os softwares são analisados e assinados por um monte de gente (PF, OAB, técnicos, Fiscais de Partido etc). Dificilmente uma brecha dessas passaria despercebido.

          • Existem vários mecanismos de auditoria, inclusive já utilizados por partidos políticos. Até hoje não há nenhum caso de fraude registrado ou provado. O único que suspeita da lisura do processo é quem mais vai se beneficiar da mudança. Sabe aquela história da traição? Quem acusa o outro de traição é que tá de olho em pular a cerca? É a mesma coisa. Todos os partidos sérios, inclusive alguns de direita e centro-direita, apoiam o processo eleitoral corrente – muitos deles, inclusive, se beneficiaram diretamente sendo eleitos por repetidos anos, e nunca reclamaram de fraude – por que eles estão errados e o presidente está certo?

          • Mecanismos de auditoria? Recontar os votos já armazenados, sabe se lá se foram alterados no ato de gravação ou não?
            Político é político. Todos eles, com raríssimas exceções, defendem seus gordos salários e privilégios mil. Estariam eles todos certos então?
            E será que até hoje nenhuma fraude foi provada justamente devido a ausência de um mecanismo de contraprova? Hm?
            Ah e tô nem aí se o presidente tá apoiando ou deixa de apoiar. Minha motivação é baseada em lógica, e já defendo o voto impresso há anos.

          • Você realmente não conhece os mecanismos da urna, né? Mas tudo bem, te perdoo. Se for pensar assim, nada é seguro. Como eu posso garantir que você é você mesmo, e não alguém que esteja usando sua conta para comentar aqui?

          • Claro que a logística e contagem dos votos seria feita da mesma forma feita antes do advento da urna eletrônica.
            E como citei acima, primeiramente o resultado válido é o de contagem eletrônica, o voto impresso seria uma contraprova, obtida dias depois por contagem pública.

          • Prá que serve uma contraprova? Sério? Oras, prá verificar, de maneira diferente, um fato. Para não confiar em apenas uma fonte (registro eletrônico). Prá que você tem registros em papel de depósitos bancários, de compra na máquina de cartão de crédito, cópias de contratos que você assina, etc? Tudo isso tem meio eletrônico, mas você confia 100%?

          • Inclusive, Gilmar, que garantias você tem quando faz um PIX que ele esteja indo para a conta certa? Como você pode auditar isso? Ou você tem que confiar no Banco Central e nos mecanismos para prevenção de fraude?

            Você já viu o código fonte do software usado para gerenciar o Pix?

          • Jogue seu celular fora e compre um Shing-Ling.
            Quando você faz um Pix, uma cópia é impressa imediatamente na tela do seu shing-ling, outra vai para o recebedor e outra fica no seu extrato bancário. Tudo facilmente auditável.

          • Perfeito. Exatamente como na urna eletrônica. Você tem uma comprovação na tela, é gravado nos logs e no final do fechamento tem um extrato. Tudo facilmente auditável, já foi auditado por vários partidos e em 25 anos de uso não há UM CASO SEQUER de fraude.

          • Você deve me estar confundindo com algum bolsonarista.
            Já defendo o voto impresso e auditável há muito tempo.

        • Não necessariamente por máquinas. E mesmo que seja por máquinas, o trabalho de fraudar dois sistemas diferentes (a urna e as máquinas de recontagem) adicionam muito mais dificuldade em se fraudar uma eleição.
          Sem falar que voto impresso abre a possibilidade para, se necessário, a recontagem ser feita repetidas vezes, por grupos/máquinas diferentes, o que complica ainda mais a vida de um possível fraudador.

          • Mas concorda que só aumenta a complexidade, o tempo de apuração, a possibilidade de falha humana, e sem falar que ao adicionar novos dispositivos à urna, mais pontos de falhas – no caso, fazendo com que a seção problemática tenha que recorrer ao voto em papel, muito mais suscetível à fraudes? Sem falar que ao não utilizar máquinas para apuração das impressões, além dos pontos citados acima ainda há uma maior possibilidade de fraude, pois dependendo de quem for apurar pode “perder” votos propositalmente para prejudicar aquela seção e invalidar os resultados.

            Cara, só não. Isso é um retrocesso sem tamanho, e não garante de forma alguma a lisura dos resultados.

          • Pontos de falha? Até caixas eletrônicos tem impressoras, até a maquinha do cartão tem impressora, não é como se fosse algo de outro mundo, é uma tecnologia robusta. E as tem por uma razão: te dar um comprovante para que, caso ocorra um problema, seja possível ter uma contraprova física da operação financeira.
            E sobre “perder” os votos, é só adotar o mesmo rigor e vigilância que é adotado para com as urnas. Não é como se o TSE fosse entregar os malotes de votos de qualquer jeito.
            Não estou convencido de que é retrocesso, a minha desconfiança é acompanhada pela desconfiança da maior parte dos países do mundo.

          • Aqui, pra calar a boca do gado mimimizento:

            https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2021/07/26/urnas-eletronicas-lei-de-1932-ja-previa-uso-de-maquinas-de-votar.htm

            E destaco essa parte:

            Mas nunca houve fraude? Uma evidência de sua segurança é que, mesmo sendo um sistema em uso há 25 anos, nunca houve nenhuma comprovação de fraude. “Considerando a legislação e a possibilidade de contratação de auditorias para a realização da contagem pelos próprios partidos políticos, a ausência de provas de fraude equivale à comprovação da segurança do sistema eletrônico de votação e apuração”, diz ao TAB o jurista Leopoldo Soares, professor de Direito Eleitoral da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Ou seja, se houvesse fraude, ela seria facilmente comprovada de forma robusta e técnica — e não estou falando de fotografias tiradas no momento da votação por eleitores já sugestionados por um discurso negacionista, até porque o registro do voto por fotografia é ilegal), com a potencialidade de anulação das eleições.” Soares afirma ainda que há “uma enorme contradição” no discurso daqueles que foram eleitos pelo sistema eletrônico ao acusarem, sem comprovação, a insegurança do sistema de votação e apuração.

            25 anos e ZERO fraudes.

            Mostre provas de fraude que eu concordarei com todos os seus pontos.

      • Na minha visão, o objetivo do voto impresso é servir de contraprova da contagem eletrônica. Imagine que de alguma forma o software das urnas foi alterado de forma a registrar votos diferentes dos exibidos em tela. Como que a contagem e eventual recontagem eletrônica dos votos iria acusar fraude, se ela ocorreu no momento do registro? Entendem a necessidade de uma contraprova registrada em meio diferente do eletrônico?
        Eu concordo plenamente que a contagem eletrônica ela devia ser mantida, mas os votos em papel deveriam ser recontados somente em caso de suspeita de fraude. Obviamente que existiria uma tolerância de desvio de contagem (como existia antes), não seria 1 voto de diferença que iria invalidar os votos de toda uma seção eleitoral, até mesmo porque poderiam ocorrer erros ocasionais de leitura dos votos em papel, seja feita manualmente ou com o auxílio de máquinas.
        E finalizando, não concordo com o que o presidente quer, que seria voltar a contar cédulas em papel e tornar as urnas meras impressoras de votos. Isso sim eu concordo plenamente que seria retrocesso. O que eu defendo é que haja contraprova redundante porém em meio diferente de armazenamento dos votos, que seja possível de ser aferida de forma trivial, acessível e independente. No momento a única forma viável é impressão em papel.
        Dessa forma permite-se o eleitor ser o fiscal do próprio voto.

      • “Ué! Se o voto impresso não vai substituir o eletrônico, pra que ter então?”, acho que não leu a parte que o colega fabio alves mencionou, (complemento), se a urna é tão segura, mais um meio de deixa mais seguro ainda poderia ser implementado. Se acha que é inútil adicionar isso, faz uma consulta pública por exemplo no ferendum e disponibiliza em todas as redes sociais, sites e youtube, e vamos ver se a população acha mesmo que adicionar auditoria impressa na urna perca de tempo.

        • Aqui, pra calar a boca do gado mimimizento:

          https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2021/07/26/urnas-eletronicas-lei-de-1932-ja-previa-uso-de-maquinas-de-votar.htm

          E destaco essa parte:

          Mas nunca houve fraude? Uma evidência de sua segurança é que, mesmo sendo um sistema em uso há 25 anos, nunca houve nenhuma comprovação de fraude. “Considerando a legislação e a possibilidade de contratação de auditorias para a realização da contagem pelos próprios partidos políticos, a ausência de provas de fraude equivale à comprovação da segurança do sistema eletrônico de votação e apuração”, diz ao TAB o jurista Leopoldo Soares, professor de Direito Eleitoral da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Ou seja, se houvesse fraude, ela seria facilmente comprovada de forma robusta e técnica — e não estou falando de fotografias tiradas no momento da votação por eleitores já sugestionados por um discurso negacionista, até porque o registro do voto por fotografia é ilegal), com a potencialidade de anulação das eleições.” Soares afirma ainda que há “uma enorme contradição” no discurso daqueles que foram eleitos pelo sistema eletrônico ao acusarem, sem comprovação, a insegurança do sistema de votação e apuração.

          25 anos e ZERO fraudes. É conforme previsto, o MICTO foi incapaz de apresentar uma prova sequer de fraude.

          • Conforme previsto o MICTO foi incapaz de apresentar uma prova sequer de fraude. Só falou um monte de groselha e passou vergonha ao vivo, como todos os bozominions que ainda o defendem.

          • Pra você ver o nível, na sexta-feira, o Rodrigo Constantino disse que não precisa de provas pra caracterizar um crime e citou dois casos:
            o goleiro Bruno e (pasmem) o ex-presidente Lula!
            Segundo o comentarista da Jovem Pan, esses dois foram presos sem provas…

          • Affe, o desespero tá tão grande que tão usando até o Lula! Tipo o outro post sobre Cuba, que citaram como exemplo! ahahhaha

    • O governo vai gastar mais com papel, logística e tempo, esse gasto vai sair dos impostos que eu e você paga, gostaria de bancar essa presepada???? Sem falar que, voto impresso tem muito mais chance de fraude, não existe um estudo se quer atestando a eficiência desse sistema que a bozolândia prega…

    • A impressão dos votos é apenas uma desculpa. Se for aprovada, eles vão inventar outro “problema” e isso não vai ter fim.
      Note que o presidente falava em “voto impresso”, depois virou “voto auditável” e agora é “contagem pública dos votos”. Ou seja, ele quer que os resultados das eleições demorem o máximo possível pra sair. Enquanto isso, seus “fãs” tem mais tempo de encher as redes sociais de “provas” de fraudes. Já vimos esse filme nos EUA nas últimas eleições.

    • O curioso é que muita gente prefere apenas criticar. Nos últimos testes de segurança, realizados em 2019, poucos partidos políticos se interessaram em acompanhar. O partido do presidente na época nem deu as caras…

  2. Aqui, pra calar a boca do gado mimimizento:

    https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2021/07/26/urnas-eletronicas-lei-de-1932-ja-previa-uso-de-maquinas-de-votar.htm

    E destaco essa parte:

    Mas nunca houve fraude? Uma evidência de sua segurança é que, mesmo sendo um sistema em uso há 25 anos, nunca houve nenhuma comprovação de fraude. “Considerando a legislação e a possibilidade de contratação de auditorias para a realização da contagem pelos próprios partidos políticos, a ausência de provas de fraude equivale à comprovação da segurança do sistema eletrônico de votação e apuração”, diz ao TAB o jurista Leopoldo Soares, professor de Direito Eleitoral da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Ou seja, se houvesse fraude, ela seria facilmente comprovada de forma robusta e técnica — e não estou falando de fotografias tiradas no momento da votação por eleitores já sugestionados por um discurso negacionista, até porque o registro do voto por fotografia é ilegal), com a potencialidade de anulação das eleições.” Soares afirma ainda que há “uma enorme contradição” no discurso daqueles que foram eleitos pelo sistema eletrônico ao acusarem, sem comprovação, a insegurança do sistema de votação e apuração.

    25 anos e ZERO fraudes. Vamos ver se o Excrementíssimo MITOmaníaco Bozolóide vai apresentar alguma prova do contrário, ou vai ficar só com retórica vazia e argumentos retirados da própria caixa craniana que está conectada ao intestino (preso).

  3. Gilmar, você é imparcial. É quase um ministro do STF, dono de toda razão, acima de qualquer suspeita, não omite opnião, enfim, esse é um ótimo “”checador”, afinal, não tem preferências e nem tendências. Nós mortais devemos acreditar naquilo que você diz cegamente. Não devemos por exemplo acreditar em uma pessoa que votou em si mesma em uma zona eleitoral mas no final das contas não recebeu nenhum voto na mesma zona em questão, como demontrado por Bolsonaro.

    • Curiosamente entrou aqui, escreveu uma pilha fumegante de bosta, não refutou um argumento sequer do texto e ainda atacou pessoalmente o dono do site. Típico comportamento falacioso de gado amestrado lambedor de bolas do MICTO. Sem falar que espalha fale news, só repete o que recebeu no grupo do WhatsApp e não apresentou uma evidência sequer do que afirmou. Lamentável, bovino.

  4. Gostaria de saber como acompanho a contagem dos votos “voto a voto” , e não esse BU. Onde me inscrevo? Como faço para estar presente?

  5. Suponha que exista uma única urna, exatamente igual a do Brasil, para uma eleição com 1000 eleitores em um país qualquer perdido no meio do oceâno Atlantico. Terminada as eleições é emitido o BU para a ciência de todos e dado o resultado dizendo que o candidato “A” venceu com 540 votos.
    Como seria feito a recontagem de votos em caso de suspeita de fraude?

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