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quinta-feira, março 28, 2024

Transgênero agrediu idoso com estiletes no metrô de Nova York, nos EUA?

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Recentemente, um leitor do E-Farsas nos enviou uma dúvida através de nossa página no Facebook. Fomos questionados se uma notícia sobre um idoso de 79 anos, que pregava dentro de um vagão do metrô de Nova York, nos EUA, e que havia sido brutalmente atacado por um indivíduo transgênero, era verdadeira ou falsa.

A notícia foi publicada aqui no Brasil, no dia 5 de novembro de 2019, por um site chamado “JM Notícia” (arquivo), que se autointitula como o maior portal evangélico da região Norte do Brasil. Intitulada “Transgênero agride idoso que evangelizava em trem“, a notícia inicialmente dizia, ipsis litteris:

Um evangelista de 79 anos estava com uma Bíblia e compartilhava publicamente a mensagem cristã quando foi confrontado por um passageiro homossexual. De acordo com o portal CBN, depois de gritar obscenidades em seu rosto, ele começou a espancar o homem com seus estiletes em um ataque brutal e não provocado. Caso aconteceu em Nova York.

Imediatamente após o ataque, os passageiros atenderam ao velho, que estava atordoado e sangrando profusamente na cabeça.

Captura de tela mostrando o trecho inicial da notícia publicada pelo site “JM Notícia”.

A notícia reproduzia uma espécie de declaração de uma suposta testemunha, e apresentava indícios que o caso havia sido noticiado por uma afiliada da FOX (uma rede de televisão norte-americana).

Além disso, foi publicado um vídeo, no YouTube, onde o idoso aparecia sangrando:

Entretanto, será que essa história é realmente verdadeira? Um indivíduo transgênero atacou brutalmente um idoso com a ajuda de estiletes no metrô de Nova York? Descubra agora, aqui, no E-Farsas!

Os Graves “Erros de Tradução” no Texto Publicado pelo Site “JM Notícia”

O texto divulgado pelo site “JM Notícia” é basicamente uma cópia muito mal traduzida e, portanto, amplamente questionável, do que foi publicado pelo site da CBN (uma rede norte-americana cristã de televisão), também no dia 5 de novembro de 2019 (arquivo). Há graves erros de tradução nesse texto, que lhe conferem uma conotação muito mais alarmista e tendenciosa.

Um Trecho do Texto Publicado Pela “CBN”

Confiram abaixo um trecho do que foi realmente publicado pela CBN (devidamente traduzido):

Segundo testemunhas, o homem de 79 anos estava segurando uma Bíblia e compartilhando publicamente uma mensagem cristã, quando foi confrontado por uma passageira. Depois de gritar obscenidades em seu rosto, ela alegadamente começou a bater no homem com seus sapatos de salto fino num ataque brutal e não provocado.

Captura de tela mostrando um trecho do texto publicado pelo site da “CBN”.

O Mesmo Trecho, Porém Publicado pelo “JM Notícia”

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Agora, reparem no mesmo trecho de texto publicado pelo site “JM Notícia”:

Um evangelista de 79 anos estava com uma Bíblia e compartilhava publicamente a mensagem cristã, quando foi confrontado por um passageiro homossexual. De acordo com o portal CBN, depois de gritar obscenidades em seu rosto, ele começou a espancar o homem com seus estiletes em um ataque brutal e não provocado.

As Implicações de um Texto Muito Mal Traduzido

No texto originalmente escrito pela “CBN” surgiu a palavra “stiletto“. Essa palavra em inglês pode ter ao menos três significados básicos: um objeto perfurocortante de ponta fina (uma espécie de punhal), uma dança em que as mulheres utilizam sapatos de salto de ponta fina ou então apenas um sapato de salto bem fino (estilo agulha). Pode significar “estilete”, assim como os escolares ou utilizados para abrir caixas? Até pode, mas é não nada comum. Geralmente o que conhecemos como estilete é chamado de “box cutter.

Diante da ocorrência no metrô de Nova York, o correto é sapato de salto de ponta fina! Portanto, o indivíduo supostamente transgênero usou um sapato de salto de ponta fina, não um estilete. Isso ficou bem claro? Provavelmente, na melhor das hipóteses, o “JM Notícia” utilizou o Google Translator (uma ferramenta auxiliar, mas não profissional de tradução). Caso contrário, se soubessem da tradução correta, teríamos que assumir que o sentido foi modificado de forma intencional para demonstrar uma maior gravidade.

O indivíduo supostamente transgênero usou um sapato de salto de ponta fina, não um estilete.

Outro detalhe é que o texto da “CBN” menciona que o idoso foi confrontado por uma “female passenger“, ou seja, uma “passageira”. Já o site “JM Notícia” disse que o idoso foi confrontado por um passageiro homossexual.

Nesse ponto é importante destacar, que identidade de gênero não tem relação com orientação sexual (embora essa ainda seja uma questão controversa). Sim, identidade de gênero é algo bem confuso, mas é importante destacar que, se tivesse sido uma mulher transgênera, não significaria necessariamente que ela fosse homossexual. Nesse caso, portanto, fica explícito que o “JM Notícia” distorceu, sem justificativa plausível, o que foi originalmente publicado pela “CBN”. Uma simples consulta ao Google Translator jamais mostraria “female passenger” como “passageiro homossexual”.

A Agressão Realmente Ocorreu?

Sim! Não há praticamente nenhuma dúvida sobre isso! Segundo o canal “FOX 5” (afiliada da FOX em Nova York), um idoso de 79 anos foi agredido por um suposto indivíduo transgênero, no dia 24 de outubro de 2019, por volta das 10h15, no trem Southbound nº 2, na região da Times Square.

Populares acionaram a polícia através do “911” (equivalente ao nosso “190”) e o idoso foi levado ao hospital da Universidade de Nova York, em condição estável, onde teria recebido 30 pontos na cabeça.

Por Qual Motivo o Idoso Foi Agredido? Houve Alguma Provocação?

Não sabemos exatamente, porque a polícia ainda não encontrou o(a) agressor(a). Logo, não temos como atestar se houve alguma provocação por parte do idoso.

De acordo com uma jovem, cujo apelido é “f.u.n.m.i.k.e”, no Instagram, o idoso estava cantando músicas gospel e compartilhando a palavra de Deus dentro do vagão. Segundo a jovem, o idoso não havia falado nada para machucar as pessoas. E, ainda segundo ela, a voz do idoso era tão baixa que mal dava para ouvi-lo.

Captura de tela mostrando a publicação da usuária “f.u.n.m.i.k.e” no Instagram.

Essa jovem identificou o(a) agressor(a) como uma “senhora transgênera” que estava distante do idoso. Num determinado momento, o(a) agressor(a) teria ido de encontro ao idoso, jogado a bíblia que ele portava para longe, e batido nele com o sapato de salto de ponta fina, que usava no momento da agressão. A jovem se mostrou revoltada com a situação, disse que o idoso não merecia ter sido tratado daquela forma, e que resolveu ajudá-lo, porque ele sangrava muito. Aliás, ninguém teria feito absolutamente nada diante daquele cenário, e o(a) agressor(a) teria simplesmente ido embora.

A Agressão Realmente Partiu de uma “Senhora Transgênera”?

Não encontramos nenhum site que tivesse entrevistado esse idoso e, muito menos, encontrado o(a) agressor(a). Portanto, conforme dissemos anteriormente, não podemos afirmar que o que realmente aconteceu. Isso dependeria do testemunho de mais pessoas, do próprio idoso e do(a) agressor(a) e, fundamentalmente, de uma investigação policial. Não podemos simplesmente sair apontando o dedo para as pessoas nos baseando exclusivamente no relato de uma pessoa, por mais idônea que ela seja. Por outro lado, evidentemente, não deveria ter havido nenhum tipo de violência.

Um detalhe interessante é que, tanto o site da “CBN” quanto da “FOX”, fizeram a seguinte menção sobre o(a) agressor(a):

Após o ataque, a polícia de Nova York pediu encarecidamente por qualquer informação que possa levar à prisão do suspeito, descrito como “mulher, negra, de tez escura, cerca de 1,85 m de altura, com olhos castanhos, e cabelos compridos e ruivos“.

Tanto a “CBN” quanto a “FOX” repercutiram a descrição do(a) agressor(a) fornecida pelo departamento de polícia de Nova York.

Assim sendo, diante dos elementos visuais e sonoros, e de tudo que já foi falado, poderíamos apenas supor que se trata de uma “senhora transgênera”. Isso porque, poderíamos estar diante de uma drag queen, que não tem nada a ver com identidade de gênero, tampouco orientação sexual. Neste caso, ser uma drag queen é considerado tão somente uma forma de arte, de expressão corporal.

No entanto, poderia ser um travesti (sendo abrigado no conceito de transgênero), realmente uma senhora transgênera ou até mesmo uma mulher, biologicamente falando, é claro. Entendem como a situação é delicada? Por isso é necessário cautela.

As Imagens Mostram o Momento que o Idoso é Golpeado na Cabeça?

Até o fechamento deste artigo, temos o conhecimento de apenas três vídeos que foram divulgados sobre esse caso. Confira-os abaixo:

1) O Primeiro Vídeo Publicado pela Usuária “f.u.n.m.i.k.e” no Instagram

 

No primeiro vídeo vemos o idoso posteriormente ao momento da agressão, pedindo para que a polícia fosse chamada. Então, a jovem pede para ele se sentar num banco ao lado. É possível notar que o idoso foi golpeado na cabeça, e o sangue presente em sua camisa é oriundo dessa mesma região.

2) O Segundo Vídeo Publicado pela Usuária “f.u.n.m.i.k.e” no Instagram

 

No segundo vídeo, a jovem aparece bem inconformada dizendo o quão irritante (no sentido de desagradável) era aquela situação. Ao fundo podemos ouvir uma discussão entre populares, muito provavelmente diante do que havia ocorrido dentro do vagão.

3) O Vídeo Divulgado por uma Usuária Apelidada de “muvaaa.p” no Instagram

 

A jovem que acabou se tornando a principal divulgadora desse caso nas redes sociais também propagou um terceiro vídeo creditado a uma outra jovem apelidada de “muvaaa.p”. Nesse vídeo até conseguimos ver o(a) agressor(a), mas somente de costas. De qualquer forma, podemos perceber que o(a) agressor(a) tem uma voz alta e grossa, e está usando sapatos dourados de salto fino, calça preta, uma camisa aparentemente cinza, e um casaco sobre os ombros. Ele(a) profere xingamentos o tempo inteiro e tenta golpear o idoso com o sapato ao menos duas vezes. Embora não tenhamos o momento exato do golpe na cabeça do idoso, tudo indica que tal desfecho tenha realmente acontecido.

Como a Mídia Norte-Americana Divulgou Esse Caso?

Julgar as pessoas por suas roupas, voz e postura, ou seja, estereotipá-las, é sempre um risco. Estando de costas é ainda pior. Não se pode informar alguém por meio de achismos, ainda mais quando não há sequer uma investigação policial, depoimentos oficialmente colhidos pelas autoridades competentes, mais detalhes provenientes de outras testemunhas e assim por diante.

No entanto, a mídia norte-americana adotou posturas diferentes para falar sobre esse caso. A “CBN”, por exemplo, mencionou “transgendered lady” (“senhora transgênera”) em seu título, mas deixou essa parte entre aspas. O site “Daily Caller”, que possui um viés conservador, também foi cauteloso ao citar em seu título “allegedly transgender woman” (“mulher supostamente transgênera”), uma vez que não há provas suficientes para afirmar isso. As aspas também voltaram a aparecer em outro site de viés conservador chamado “Pluralist”.

A maioria das publicações em sites de viés conservador, de língua inglesa, adotou cautela ao se referir ao(a) agressor(a).

Já o site do jornal “New York Post” (supostamente de viés conservador) e uma afiliada da CBS (supostamente uma rede com um viés de centro-esquerda), em Nova York, não mencionaram “senhora transgênera” em suas publicações. Simplesmente utilizaram a palavra “woman” (“mulher”) para se referir ao(a) agressor(a).

O site do jornal “New York Post” (supostamente de viés conservador) e uma afiliada da CBS (supostamente uma rede com um viés de centro-esquerda), em Nova York, não mencionaram “senhora transgênera” em suas publicações. Simplesmente utilizaram a palavra “woman” (“mulher”) para se referir ao(a) agressor(a).

O “New York Post” Entrevistou a Responsável Pelo Terceiro Vídeo!

No dia 1º de novembro de 2019, o “New York Post” publicou algumas declarações de Pauliris González, 24 anos, moradora do Bronx, em Nova York. Ela foi a responsável pelo terceiro vídeo que divulgamos neste artigo.

Pauliris disse que estava indo para o trabalho juntamente com seu noivo, quando viu o idoso sendo atacado. Segundo ela, o pastor estava andando pelo vagão, falando sobre a Bíblia, quando o(a) agressor(a) se levantou e começou a falar alto. Pauliris disse que o(a) agressor(a) ameaçou o idoso de morte, e que estava tão brava que o atacou. A jovem disse que o(a) agressor(a) talvez fosse um(a) transgênero(a), que se sentiu provocado(a) pelo pastor.

Essa Não Foi a Primeira Agressão?

Um detalhe interessante é que essa não teria sido a primeira vez, que essa pessoa teria causado problemas no metrô. Pauliris disse que o(a) agressor(a) já teria xingado uma mulher, acusando-a simplesmente de olhar em sua direção!

Isso pode indicar que, novamente talvez, o ataque não tenha sido motivado estritamente por uma questão de intolerância religiosa.

Conclusão

Uma vez que essa história possui diversas nuances será necessário enumerar pontos distintos de nossa conclusão.

  1. Embora tenha realmente havido uma agressão a um idoso, identificado por uma testemunha ocular como “pastor”, num vagão do metrô de Nova York, no fim de outubro de 2019, não temos como atestar que o(a) agressor(a) trata-se de uma mulher transgênera, ao menos até o presente o momento. Uma das testemunhas até alegou que se tratava de uma “senhora transgênera”, mas outra levantou tão somente essa possibilidade. Já a polícia de Nova York divulgou que, a princípio, o(a) agressor(a) se tratava de uma mulher (sendo ou não por uma questão de respeito de gênero). Portanto, classificamos esse ponto como “Indeterminado”.
  2. Não temos como atestar que a motivação para a agressão tenha sido estritamente por uma questão de intolerância religiosa. Uma testemunha ocular disse que essa não teria sido a primeira vez, que o(a) agressor(a) teria causado problemas no metrô de Nova York. A testemunha citou um outro caso, mas dessa vez envolvendo uma mulher que teria sido xingada por simplesmente por olhar na direção do(a) agressor(a). Portanto, classificamos esse ponto como “Indeterminado”.
  3. A alegação de que um passageiro homossexual espancou (ou atacou) um idoso com estiletes é improcedente e fruto de uma péssima tradução do artigo original, em inglês, além de um possível ato de má-fé, que retirou a fonte do seu contexto original. Em primeiro lugar, não temos a confirmação que se trata de uma mulher transgênera e, em segundo lugar, o(a) agressor(a) não utilizou estiletes, mas um dos sapatos de salto fino que estava usando no momento da agressão. Portanto, classificamos esse ponto, no mínimo, como “Fora de Contexto”.
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Marco Faustinohttp://www.e-farsas.com/author/marco
Jornalista e colaborador do site de verificação de fatos E-farsas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020. Entre junho de 2015 e abril de 2018, trabalhei como redator do blog AssombradO.com.br, além de roteirista do canal AssombradO, no YouTube, onde desmistificava todos os tipos de engodos pseudocientíficos e casos supostamente sobrenaturais.

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18 COMENTÁRIOS

  1. Para mim, parece ser mesmo uma transgênero, mas realmente está MUITO COMPLICADO abordar determinados temas no contexto da Sociedade atual, que está bem sensível e com “ânimos” BEM ACIRRADOS. Além do mais, estou vendo um Idoso, componentes RELIGIOSOS e CRIMINAIS no incidente. Deve-se ter mesmo muito CUIDADO, BOM SENSO e CAUTELA ao abordar isso. PARABÉNS pela matéria! 🙂

    • Olá Maria! Particularmente, também acredito que seja! Contudo, na posição daquele que tem a missão de informar o leitor da maneira mais correta possível, não posso fazer esse tipo de inferência sem me cercar de um amplo conjunto probatório. E, quando se fala em identidade de gênero ou orientação sexual, ainda que alguém seja contra ou a favor de determinadas questões, é necessário realmente ter cautela. Imagina se esse caso tivesse acontecido aqui no Brasil e o(a) agressor(a) tivesse fugido? Imagina se encontrassem alguém parecido e resolvessem fazer justiça com as próprias mãos? Assim como você disse (e havia colocado no texto) é necessário cautela.

      O ideal seria que a polícia de NY prendesse o(a) agressor(a) e que situação fosse devidamente apurada, mas tenho minhas dúvidas se isso vai realmente acontecer.

  2. @Marco Faustino , ah, ia me esquecendo, você foi citado e reconhecido pelo Gilmar Lopes na CPMI das Fake News (vi a transmissão) como Jornalista DE VERDADE! 😉 PARABÉNS! 🙂

    • Hoje em dia a vítima sempre é culpada. Você falou, falou, e no fim quis defender o agressor. Só por ele ser um possível transsexual. Nada justifica agressões. Ninguém merece ser agredido. Seja um transsexual ou um religioso.

    • Primeiramente que chamar de “vadia” é desnecessário. Segundamente que simplesmente pelo ato errôneo dela você vai julgar o grupo TODO? Seria o mesmo que eu falar que todo cristão é intolerante e quer jogar pessoas inocentes na fogueira (que inclusive é maioria). Pessoas do seu tipo fazem essa generalização e ainda reclamam quando a gente cita a inquisição. Hipocrisia o nome?

      • primeiramente Jaime que não julguei nenhum grupo, estou julgando só esta vadia mesmo. Aprenda a interpretar texto. E sim, é um pedaço de bosta agredindo um idoso de graça. Me aponte aonde eu generalizei, sendo que eu falei bem claro no comentário “sendo transgenero ou não” ou seja independente do genero da criatura, a agressão foi totalmente desnecessária.

      • jaime, não me importo com que vc acha ou não. Se vc e o professor pardal entenderam assim, blza. Qualquer problema, me processem por preconceito. :):):):):)

    • Olá Armindo! Você se deu ao trabalho de ao menos ler a conclusão? Quando foi que dissemos que não é? Dois pontos foram classificados como “Indeterminado” e outro “Fora de Contexto”.

      Por favor, leia o artigo antes de fazer acusações infundadas 🙂

  3. trans merda, trans bosta, um ser humano doente com a sexualidade deturpada, mente sua, e cheia e demonios, por isso a palavra de Deus incomoda, gente suja sempre vai odiar tudo que vem de Deus, um dia eles vão chorar.

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